Quinta, 11 Abril 2019 09:11

FEA-RP adere ao Código de Conduta para Integridade em Pesquisa

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Condigo Conduta Pesquisa

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP faz parte de um seleto grupo de centros de pesquisa que seguem o Código de Conduta para Integridade em Pesquisa publicado pela Netherlands Code of Conduct for Research Integrity, autoridade holandesa de pesquisa.

 

Com a adesão a esse código de conduta, aprovada no último dia 28 pela Congregação, a  Unidade, se compromete com a integridade e a probidade da pesquisa acadêmica. “A guarda desses princípios é um esforço conjunto, seja em projetos individuais, nos grupos de pesquisa ou na supervisão de iniciação científica, mestrados, doutorados e pós-doutorados”, diz o professor André Carlos Busanelli de Aquino, presidente da Comissão de Pesquisa da FEA-RP.

 

A adesão é relevante para proteger a geração de conhecimento e garantir que a ciência gerada está livre de incentivo danoso e que as práticas são condizentes com princípios como honestidade, transparência e responsabilidade.

 

Existem diversos códigos de conduta, nacionais e internacionais, mas Aquino lembra que a FEA-RP aderiu ao holandês, pois este está bem alinhado com o Código Europeu e é um dos quais a USP recomenda. Além disso, afirma que “mesmo sendo um código amplo, cobre muito bem a área de ciências sociais aplicadas e a adesão a um código internacional como o holandês favorece a promoção da internacionalização da FEA-RP”.

 

Para o professor quando a FEA-RP adere a um código de ética internacional, isso  é reconhecido pelos atuais e futuros parceiros acadêmicos. “Isso faz que os nossos pares entendam que estamos alinhados às melhores práticas internacionais e nos colocamos nas mesmas condições deles, o que facilita a nossa internacionalização.”, ressalta Aquino.

 

Ainda, segundo Aquino, o ecossistema de publicação científica é cada dia menos tolerante com desvios de conduta, e as justificativas de desconhecimento são cada vez menos aceitas, em virtude da ampla discussão e ao acesso a materiais de orientação. As implicações, diz,  “são sérias para todos os envolvidos”.

 

E finaliza, “é sadio tratar da questão das diversas formas possíveis, com debates, disciplinas e utilizando ações preventivas, como alterar processos e hábitos de orientação. Assim estaremos zelando pelas boas práticas e por uma pesquisa de qualidade e de impacto, acima da simples quantidade”.

 

Mas informações aqui.

 

Por Rosemeire Talamone e Leonardo Rezende

Com informações de André Carlos Busanelli de Aquino e Paulo Marcelo C.Martins, Comissão de Pesquisa da FEA-RP.

Lido 1306 vezes Última modificação em Quinta, 11 Abril 2019 17:29