Sexta, 07 Junho 2013 10:39

Seminário discute política industrial para a bioeletricidade

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No Dia Mundial do Meio Ambiente, a FEA-RP recebeu o 3º Seminário CEISE Br/UNICA sobre Bioeletricidade. Realizado na última quarta-feira (5), o evento discutiu a política industrial para a bioeletricidade e o modelo do sistema elétrico.

 

"Esse é um tema de grande relevância não só ambiental, mas também econômico e de desenvolvimento, principalmente para Ribeirão Preto e região", disse o professor do Departamento de Economia, Rudinei Toneto Júnior, durante a abertura do Seminário, ao lado de Paulo Roberto Gallo, ex-presidente do CEISE Br, atual membro do Conselho da entidade e diretor da GC Consultoria.

 

O principal objetivo do evento foi discutir a política industrial para a bioeletricidade sucroenergética. A energia elétrica gerada por meio do bagaço e da palha da cana-de-açúcar já corresponde por 3% do consumo nacional de energia elétrica, o equivalente a ter atendido 6,5 milhões de residências em 2012.

 

De acordo com dados divulgados no Seminário, a bioeletricidade é uma fonte que tem alto potencial de crescimento, podendo chegar a 15.287 MW médio até 2020, o equivalente a mais de três usinas hidrelétricas de Belo Monte em energia.

 

O evento contou com as palestras "Bioeletricidade – Situação Atual e Perspectivas", ministrada por Zilmar José de Souza, gerente de Bioeletricidade da UNICA; "Visão da Indústria de Bens de Capital", com o secretário de Indústria e Comércio de Sertãozinho, Carlos Roberto Liboni; "Plano Paulista de Energia e o Papel da Bioeletricidade Sucroenergética", com Milton Flávio Marques Lautenschlager, subsecretário de Energias Renováveis, da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo; e "Plano Brasil Maior", com Luciano Cunha de Sousa, analista de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

 

Ao final foi realizado um debate entre participantes e palestrantes, mediado por Zilmar José de Souza. Foram levantadas questões como precificação do bagaço para valorização da produção final, a burocracia para o investimento no setor (que dificulta a expansão e captação de novos mercados), e a necessidade de um maior interesse, por parte dos empresários, em pensar em alternativas para o crescimento do setor.

 

Foto: Dulcelene Jatobá

Professor Rudinei e Paulo Roberto Gallo

 

Foto: CEISE Br

Zilmar José de Souza: situação atual e perspectivas

Lido 2550 vezes Última modificação em Quarta, 12 Junho 2013 18:20