A eleição da nova gestão do Centro Acadêmico Flaviana Condeixa Favaretto será realizada no próximo dia 25 (terça-feira). Única candidata, a chapa Bossa Nova, que tem como presidente Júlia Córdoba e vice Manoel Augusto Lourenço Barbosa, quer inserir uma postura de relacionamento entre os membros.
"Não entendemos a hierarquia como um caminho viável. Nossa proposta é trabalhar com nossos membros dialogando e agindo em conjunto", explicam Júlia e Manoel. Na entrevista, eles falam sobre as atividades da gestão atual que serão mantidas e também sobre os novos projetos. Para saber mais sobre a chapa Bossa Nova, acesse o link http://app.fearp.usp.br/documentos/arquivos/imprensa/7402/7402.pdf
Confira a entrevista:
Quais projetos e atividades da atual gestão vocês planejam dar continuidade? Por que?
A gestão 2013-2014 foi responsável pela reestruturação do Centro Acadêmico. Diretorias foram modificadas, trabalhos foram redistribuídos, deveres até então esquecidos foram retomados. Pretendemos continuar o trabalho anterior prosseguindo com a reestruturação e garantindo que as conquistas aumentem. Este ano tivemos uma gestão muito transparente, isso é um exemplo a ser seguido. Os projetos atuais como o Papo Cabeça, FEA Viva, Bixo Folia, dentre outros, serão mantidos. Somos uma chapa de situação, ou seja, queremos acrescentar, não modificar uma estrutura que consideramos eficiente.
Qual o diferencial que vocês pretendem trazer para o Centro Acadêmico e para os alunos da Faculdade em 2015?
Nosso diferencial é inserir no Centro Acadêmico uma postura orgânica de relacionamento entre os membros. Isso significa que não entendemos a hierarquia como um caminho viável. Nossa proposta é trabalhar com nossos membros dialogando e agindo em conjunto. A maioria das entidades lida com organogramas mais estratificados. Pensamos que por sermos uma entidade de representação de todos os alunos precisamos ser diferentes nesse aspecto. Além disso, queremos trazer novas palestras sobre temas como a diversidade e outros tópicos sociais, trazer para o aluno diálogos inovadores, que fujam aos ares que os nossos colegas e nós já respiramos.
Por que vocês acham que devem ser eleitos?
Nós acreditamos que devemos ser eleitos porque temos um objetivo claro de humanizar as relações entre os membros do C.A e entre o C.A e a Faculdade, sem nos esquecermos do dever profissional que a entidade exige. Nossa visão de entidade está calcada no entendimento de familiaridade e companheirismo, o que se reflete em nossas ações até aqui. Queremos nos aproximar dos nossos colegas, e o nosso plano de gestão e os novos projetos demonstram isso. Somente através da proximidade que buscamos será possível atender às demandas dos nossos colegas. Em uma universidade em que ainda sobram restos de alguns pensamentos retrógrados e incompatíveis com a democracia, buscaremos pregar o diálogo, o respeito e a tolerância. Diálogo para ouvir sugestões e corrigir erros, respeito para conviver, e tolerância para compreender, o que consideramos o mais importante e disseminaremos como for possível nos corredores da FEA-RP.