Quarta, 26 Fevereiro 2014 18:37

Aprovada proposta orçamentária para 2014

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Em sessão realizada pelo Conselho Universitário (Co) ontem, dia 25, foi aprovada a proposta orçamentária da USP para 2014. A Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP), presidida pelo professor e diretor da FEA-RP Sigismundo Bialoskorski Neto, elaborou a proposta tendo como parâmetros gerais preservar a situação atual da folha salarial de servidores técnicos e docentes e ajustar o orçamento de forma que as atividades fins e prioritárias da universidade não fossem prejudicadas, tais como Graduação, Permanência Estudantil e Extensão.

 

"As unidades não devem sentir significativo impacto das reduções, já que a dotação orçamentária foi calculada pela média de execução do orçamento das unidades nos últimos anos, o impacto maior será para novas obras, investimentos e contratações", afirma Bialoskorski Neto. Desde o início de fevereiro, estão suspensas as contratações de novos funcionários e docentes e o início de novas obras na Universidade.


Do total do orçamento da USP para este ano, que é de R$ 5,017 bilhões, serão alocados R$ 4,5 bilhões nas despesas com a folha de pagamento, correspondendo a 99,96% da dotação orçamentária. A dotação para outros custeios e investimentos será 29,4% menor em relação ao ano passado, correspondendo a R$ 577 milhões. Porém os investimentos relacionados à política de apoio à permanência e formação estudantil, incluindo bolsas, auxílios, moradia, alimentação e transporte, foram priorizados e não sofreram cortes, sendo aumentado em 2% em relação a 2013. (Para saber mais sobre a proposta orçamentária, acesse aqui)


De acordo com Bialoskorski Neto, provavelmente problemas de decisão referentes à carreira dos servidores e docentes são a explicação para que o orçamento da Universidade ficasse praticamente 100% comprometido com folha de pagamento. "As decisões da nova carreira, os diversos acessos, em conjunto com a contratação de mais de dois mil funcionários, tiveram um efeito de progressão geométrica que impactou no orçamento, ou seja, o efeito de um multiplicado pelo efeito de outro resultou na situação que o orçamento se encontra agora", explica ele, comentando ainda que o orçamento da USP deve se ajustar dentro de dois a quatro anos, em função do cenário macroeconômico e das decisões de gestão.


O diretor destaca a importância da FEA-RP nas decisões referentes ao orçamento da Universidade com sua eleição para a presidência da COP e a designação do professor Rudinei Toneto Junior como coordenador de Administração Geral. "Isso mostra a participação ativa da Faculdade e a importância da profissionalização da gestão", comenta.


Bialoskorski Neto diz que dentre os desafios futuros da COP estão elaborar novas diretrizes orçamentárias e orçamento plurianual participativo e transparente, discutir como montar uma controladoria dentro da USP e implantar uma lei de responsabilidade fiscal tanto para os dirigentes de unidades quanto para os órgãos centrais da Universidade.


Com informações da assessoria de imprensa da USP

Lido 2318 vezes Última modificação em Quarta, 26 Fevereiro 2014 19:30