A proposta de reformulação do curso de Economia Empresarial e Controladoria (EcEC) foi aprovada no Conselho de Graduação da USP. O curso reestruturado, agora com o nome “Finanças e Negócios”, deve começar a funcionar em 2022.
A proposta foi elaborada na gestão anterior da CoC-EcEC, então liderada pelo professor Fábio Barbieri. Foi debatida em comissão específica, sob a responsabilidade do Prof. Eliezer Martins Diniz, Presidente da CG, contando com a coordenação de curso, chefes e docentes dos departamentos de Economia e Contabilidade e representantes discentes e aprovada nas instâncias da FEA-RP. A professora Mariana Fregonesi é a atual coordenadora do curso.
De acordo com Fregonesi, entre as novidades estão: o curso passará a ser noturno, com carga horária total de 3030 horas e uma grade totalmente reformulada com 20% das horas-aula em disciplinas optativas: “A reforma foi programada em duas etapas. Na primeira, aprovada pela PRG, o objetivo era reestruturar o conteúdo oferecido visando reduzir a carga horária para um curso noturno. A segunda, que começa a ser preparada agora, visa planejar mais disciplinas optativas e aumentar a interdisciplinaridade do curso”.
O principal ponto de mudança, explica a professora, é em relação ao conceito do curso: antes, a formação do aluno era construída a partir de duas profissões: economista e contador. “Agora passamos a definir o egresso no projeto pedagógico a partir de uma análise do espaço que os alunos conquistaram no mercado de trabalho: uma carreira que varia entre economia gerencial e finanças corporativas, considerando alternativas de atuação como gestor financeiro, analista de investimento, entre outros”.
Edson Masson, representante dos alunos na Coc EcEC ano passado, acredita que a mudança segue um plano muito bom para os alunos: “A maior mudança fica na ementa onde matérias que antes eram de certa forma duplicadas agora foram unificadas”.
O aluno também acredita que haverá muito ganho para os alunos: “Os principais pontos positivos são a redução da carga horária e a mudança do período do curso, o que agora possibilita uma maior oportunidade de vagas de estágio, o que era bem mais difícil no modelo anterior. Além de prolongar o tempo de formação, o que diminui a pressão em relação às matérias" complementa Masson.
Por: Leonardo Rezende