Quarta, 16 Dezembro 2020 11:06

Endividamento familiar cresce no Brasil

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O endividamento das famílias em relação à renda cresceu nos últimos meses. É o que aponta o Boletim Crédito, de novembro de 2020, produzido por professores da FEA-RP.
Em agosto deste ano o endividamento ficou em 48,2%.

 

É a maior taxa desde janeiro de 2005, quando o Banco Central começou a divulgar os dados. No mesmo período do ano anterior, a taxa estava em 44,4%, uma elevação de 3,8 p.p. em doze meses.

 

Já as taxas de juros, que apresentavam uma tendência de queda nos últimos anos em função do movimento da taxa básica de juros (SELIC), aumentaram entre setembro e outubro.

 

A taxa média do de operações com recursos livres foi de 26,5% a.a. em outubro, o que representa alta de 0,7 p.p. na comparação mensal. Em relação a outubro de 2019, houve queda de 9 p.p.

 

A taxa para pessoas físicas chegou a 38,9% a.a., enquanto para pessoas jurídicas foi de 12% a.a., ambas com queda frente ao mesmo período de 2019. No crédito livre às empresas, a taxa média de juros foi de 12%, aumento de 0,5 p.p.

 

O estoque de crédito também teve um desempenho positivo: em julho de 2020 o valor total foi de R$3,69 trilhões, um aumento de 10,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Só o estado de São Paulo concentra mais de R$2,1 trilhões, 12,2% superior na comparação anual.

 

Por: Leonardo Rezende, Assistência de Comunicação da FEA-RP.

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