Os candidatos a diretor da FEA-RP responderam cinco questões sobre diversos aspectos relacionados ao ensino, mercado de trabalho, internacionalização, projetos e servidores técnico-administrativos. Nesta entrevista, o professor Alberto Borges Matias expõe sua opinião sobre esses aspectos.
Neste link, os leitores da Newsletter podem conferir o currículo resumido do professor, seu programa de governo, além da resposta à pergunta "por que acha que deve ser o próximo diretor da FEA-RP?". (http://app.fearp.usp.br/documentos/arquivos/imprensa/7161/7161.pdf)
Qual diferencial a FEA-RP poderia oferecer ao aluno para que ele possa se destacar no mercado de trabalho?
Penso que nos falta maior projeção, nos expormos às grandes questões nacionais, como a taxa de crescimento do país ou a internacionalização dos mercados. Apoiando nossos professores, este envolvimento levará nossos alunos ao centro destes debates, e seremos cada vez mais lembrados como formadores de alunos inseridos, capazes. Devemos rever nossa política de estágio, para podermos ampliar nossa região geográfica. Devemos pensar no empreendedorismo, subjacente a muitas disciplinas em todos os departamentos, preparando nossos alunos para empreender em iniciativas próprias e na condição de contratados.
Como a faculdade poderia expandir sua política de internacionalização e suas interações com outras escolas de negócios?
Devemos considerar estratégias complementares aos intercâmbios. A internacionalização conta com uma estrutura própria, mas deve ampliar-se a ela, incluindo Chefes de Departamento e Presidentes de Comissões no debate, viabilizando a Dupla Diplomação, na graduação e na Pós. Viabilizando professores internacionais em bancas via videoconferência e vice-versa e sua inserção em projetos sociais e acadêmicos.
Qual seria sua política para servidores técnico-administrativos?
Evidenciar o significado do trabalho dos servidores na formação de nossos alunos é essencial. Vejo-me como um igual em relação aos servidores e assim, vou trabalhar para sua máxima valorização e integração. Nas comissões, devemos ter a participação dos servidores. É importante estimular a educação continuada dos servidores, nos programas lato e stricto sensu. Neste momento, participo de comissões da USP e o que estiver ao meu alcance será feito pela valorização dos servidores.
Quais projetos da atual gestão você planeja dar continuidade? Por quê?
Muitos dos projetos contaram com a minha participação, em outros fui apoiador, os projetos em curso terão continuidade - vejo que a gestão de uma unidade da USP deve ser exercida de modo compartilhado e contínuo. Assim, quero me valer das Chefias de Departamento e da representação das Comissões para que, juntos, possamos examinar os projetos em curso, ampliando-os naquilo que for possível e reorientando aqueles que se desejar. Volto a frisar, minha gestão será integralmente colaborativa, com ações pautadas na defesa do diálogo e na orientação à excelência.
Quais seriam os projetos inovadores de sua gestão?
Reconhecimento pela Excelência Acadêmica, trabalhando pelo aperfeiçoamento dos programas de Pós-graduação , e consequentemente na melhora de suas notas CAPES, permitindo captação de recursos externos para financiamento à pesquisa. Construção de pós-graduações interdepartamentais e Inter unidades, ampliando as possibilidades de atuação dos professores. Uso de novas tecnologias de Educação, tornando os encontros de professores e alunos mais ricos, baseados no debate de grandes questões. Maior aproximação da FEA-RP com mercado de trabalho e a sociedade. Internacionalização além do intercâmbio. Vinculação do Ensino, da Pesquisa e da Extensão com necessidades da Sociedade.