Devido ao risco de quedas de galhos, a mangueira que fica na área de Convívio, próxima ao restaurante, precisará ser retirada.

"A árvore foi atacada por uma coleobroca denominada Hypocryphalus mangiferae, associado ao fungo Ceratocystis fimbriata, causando a seca de aproximadamente 40% de sua copa", explica o engenheiro agrônomo Carlos Henrique Alonso Toldo, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ribeirão Preto e membro da Comissão de Meio Ambiente da Prefeitura do Campus.

De acordo com ele, o ataque é de difícil controle porque quando um ramo apresenta seca, outros ramos também já estão atacados. "No passado, este ataque associado de praga e doença dizimou os pomares de mangas no município de Jardinópolis", afirma.

Devido ao risco de quedas, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente emitiu autorização para extração da árvore por meio da Lei Complementar nº 1616 de 19 de janeiro de 2004 (Código Municipal do Meio Ambiente) e de Termo Aditivo de parceria formulada entre a Secretaria e a Companhia Ambiental (CETESB) nos casos específicos de intervenções em exemplares arbóreos em Áreas de Preservação Permanente (APP).

A extração deve acontecer nos próximos dias, em data a ser definida. "Todos gostamos da mangueira, é uma árvore grande e bonita, que nos proporciona uma ótima sombra, mas infelizmente devido a essa doença será necessário retirá-la", comenta o diretor da FEA-RP, Sigismundo Bialoskorski Neto. Segundo ele, a Faculdade irá instalar um pergolado/deck no local para garantir sombra ao ambiente.

Foto: Divulgação

Galhos secos: ataque de difícil controle