Thursday, 21 November 2013 16:52

Candidatos a reitor falam sobre ação direta das pró-reitorias nas unidades

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Nesta semana, em entrevista à Newsletter da FEA-RP, os candidatos a reitor da USP falam sobre as pró-reitorias terem uma ação direta nas unidades por meio das comissões estatutárias e os conflitos que podem ser gerados.

 

As respostas foram listadas conforme a ordem de inscrições por chapa. (Clique aqui e saiba mais sobre as propostas de gestão apresentadas por cada chapa).

 

A gestão da USP é matricial, isto é, as pró-reitorias têm uma ação direta nas unidades por meio das comissões estatutárias, fato que pode causar conflitos na coordenação da gestão da unidade. O que você pensa sobre o assunto? Como acredita que pode resolvê-lo?

 

Hélio Nogueira da Cruz: Nossa proposta enfatiza o fortalecimento das Unidades, suas Congregações e seus Departamentos. O nosso entendimento é de que as Pró-Reitorias devem estabelecer diretrizes gerais e flexíveis, com espaço para que as peculiaridades locais sejam respeitas e valorizadas. O diálogo entre as várias instâncias será estimulado.

 

José Roberto Cardoso: Este modelo precisa ser praticado da forma como foi concebido, isto é, as comissões devem atuar nas suas tarefas estatutárias. O papel de cada conselho deve ser claro e suas atuações independentes e a Congregação nossa grande mediadora. A prática do diálogo e da escuta privilegiada será adotada em todas as instâncias. Vamos também atuar de modo a eliminar políticas excludentes, cujo único objetivo é nos mostrar diferentes do que somos, que geram conflitos e atitudes divisionistas em nosso corpo docente. Técnicas modernas de gestão de conflitos e de projetos serão praticadas na gestão administrativa.

 

Marco Antonio Zago: As pró-reitorias são parte da reitoria, planejam e executam as ações da reitoria quanto às atividades fim. Integram o quadro das relações entre a reitoria e as unidades e não podem, assim, representar interferência na unidade. As comissões estatutárias são organizadas dentro das unidades para representar sua visão própria quanto àquela atividade (graduação, pós-graduação, cultura e extensão) e devem, por isso mesmo, estar integradas à gestão da mesma unidade.

 

Wanderley Messias da Costa: Esse modelo matricial é importante para o funcionamento de instituições complexas como a USP, mas é preciso ajustes finos para promover a imprescindível sinergia e transversalidade entre órgãos centrais como as pró-reitorias. Uma boa prática nesse campo seria, primeiro, procurar conhecer as iniciativas das unidades em cada tema relevante, antes de iniciar grandes projetos elaborados exclusivamente no âmbito desses órgãos centrais.

 

Nas semanas anteriores, os candidatos falaram sobre descentralização das decisões e do orçamento e também sobre atuação do docente no ensino.

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