Desde dezembro, o professor André Costa, diretor da FEA-RP, deixou de usar seu computador tradicional e passou a trabalhar com um Raspberry Pi 4 Model B, um mini computador compacto de baixo custo no qual todos os principais componentes ficam conectados em uma placa do tamanho de um cartão de crédito.
Mesa com o novo equipamento.
Costa elogiou a nova máquina: “Eu estou adorando! Tem funcionado perfeitamente, é muito rápido e prático, não deixa a desejar. E ainda tem o Linux, um sistema operacional gratuito que sempre quis poder usar. Para todas as funções que necessito, ele tem me atendido de forma satisfatória”.
A tecnologia foi criada no Reino Unido por um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge. Para dar continuidade ao projeto, criaram a Fundação Raspberry Pi, uma organização sem fins lucrativos cujo foco é a produção dos equipamentos com preço acessível e o ensino de computação básica para jovens. O primeiro modelo foi lançado em 2012 e custava ao consumidor final US$ 25.
Detalhe do Raspberry Pi comparado a um cartão de visita.
De acordo com Kleber Benatti, chefe da Seção Técnica de Informática da FEA-RP, a tecnologia do Raspberry Pi permite, além do uso do Linux (que exige menor capacidade computacional para ter uma performance elevada), o acesso ao Windows em servidores virtuais. “Dessa forma, é fornecido assim uma solução híbrida e mais completa ao usuário”, complementa Benatti.
Na FEA-RP, computadores Raspberry Pi foram adotados nas televisões dos Blocos A, B2 e Cantina (modelo 3 B+). Futuramente, a ideia é que sejam implantados em portarias, quiosques e laboratórios da unidade.
Por: Leonardo Rezende
Fotos: Eduardo Gula